sábado, 10 de setembro de 2011

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- Finalmente você veio! Achei que não viria nunca.
- Você sempre soube meus motivos... mas eu disse que viria cedo ou tarde.
- Não pude deixar de duvidar. Tô esperando faz tempo e.. ah, achei que você não gostasse de mim. Tem outras pessoas na sua vida e você gosta delas. Então...
- Ah, cala essa boca! Vai começar a fazer drama?
- Não tô fazendo drama!
- Não, não mesmo...eu é que tô. Olha, me leva pra algum lugar bom porque eu não vim pra discutir.
- O único lugar que eu quero te levar agora é o meu quarto...
- Pra que? Pra me mostrar sua coleção de mangás?
- Ahm... prefiro protagonizar um hentai.
- Bobo! Me leva pra algum lugar logo!

Ele a puxou pelas mão, entrelaçando seus dedos nos dela. A mão pequena da garota praticamente desaparecia dentro da mão grande de dedos magros do garoto. Chegaram ao seu destino.

- Um parque?
- Por que você não para de reclamar e tenta aproveitar?

Ela cedeu e foram andar de montanha russa. Obviamente, apreciaram mais suas mãos deslizando por seus corpos do que propriamente a adrenalina do brinquedo. Libido falava mais alto do que a adrenalina. Passaram todo o dia no parque. Ao anoitecer, compraram vinho por ser uma bebida que ambos apreciavam bastante.

- Adoro vinho!
- Eu também. Mas pretendo usar esse vinho de várias formas... - ele sorriu e olhou para o busto da garota, que compreendeu o olhar, mas fingiu não ter entendido.
- Não sei outras formas de se usar vinho, além de beber e fazer molhos.
- Espere e verá!
- Nossa! Tô ficando com medo.
- Tenha medo, minha menina, tenha medo!

Ele deu um jeito de se apressar para voltar para a casa, que estava vazia e seria de grande utilidade... bom, em princípio somente o seu quarto, mas todos os cômodos de uma casa são potencialmente úteis. O garoto parecia afoito, pois mal adentrou a casa e foi abrindo o vinho e começou a beber ali mesmo na sala, sentado no carpete.

- Senta aqui comigo, amor!
- Ah, vou pegar dois copos pra gente beber.
- Esquece os copos e senta aqui comigo! - ele, sentado de pernas abertas, bateu a mão no carpete entre os joelhos para mostrar onde desejava que a garota se sentasse.
- Safadinho!
- Ainda nem comecei.

Ali sentados, o vinho já tinha virado detalhe e o calor que ele provocara era totalmente superado pelo calor de seus próprios corpos. A mão dele escorregava pela barriga lisa e magra da garota, que já respirava ofegante e sem muita ação, parecendo somente sentir e ser incapaz de pensar.

- Tô com calor, amor. Acho que é o vinho.
- Então tira logo essa maldita camisa! - ela se virou e tirou a camisa dele, exibindo seu torso branco. Uma linha fina de pelos descia abaixo do umbigo. - Olha! Essa trilha me leva pra onde?
- Descobre! - Ela não titubeou e foi deixando a mão escorregar pelo peito dele, passando pelo umbigo até chegar à bermuda.

- Opa, tem um problema aqui. Não posso continuar.
- Eu dou um jeito nisso. - ele se ergueu, tirando a bermuda. Ela olhou e viu que não só gostava dele, como de seu corpo também, de coxas grossas e trajando apenas a cueca branca.
- Dá uma volta pra eu ver o resto. - ele se virou e ela não esboçou reação, mas certamente gostou. Ela não costumava ser muito direta.

Ele deitou de bruçus no carpete e ela apertou suas nádegas, rindo alegre.

- Bundinha boa essa que você tem.
- Você fica aí se fazendo e até agora nada.
- Nada o que?
- Você tá igual quando chegou.
- Porque tô esperando você agir. Essa é a graça e... - ela foi interrompida porque a língua dele invadiu sua boca, em um beijo prolongado, fazendo com que respirassem ofegantes. Ele não perdeu mais tempo e foi logo tirando a blusa roxa que ela usava. Quase que imediatamente, jogou-se sobre ela, invertendo as posições e deixando-a....dominada, por assim dizer. As mãos grandes dele escorregaram do rosto para os seios pequenos dela e logo em seguida para o quadril. Os seios dela... pequenos, mas encantadores para o garoto, que finalmente tinha quem sempre desejou.

- Essa sua calça tá me atrapalhando. Tira isso logo! - e ela, desta vez, tirou as calças de jeans escuro que usava. - Bela lingerie esta que tá cobrindo... bem, você sabe.
- Bobo!

Aquilo praticamente já nao tinha mais limites e ele resolveu jogar vinho sobre o corpo dela. Ele ficou maravilhado ao ver como o vinho desceu pelo queixo, pescoço, escorrendo entre os seios, pela sua barriga magra e umedecendo a lingerie. Ela, jogou o vinho sobre o ombro dele, que escorreu pelas costas e peito, manchando a sua cueca branca.

Simplesmente as línguas deslizavam pelos corpos um do outro e já não havia mais tecido algum recobrindo parte alguma de seus corpos. Bocas e mãos passando por toda a parte... não havia pudor algum porque eles se amavam e tudo aquilo era normal.

Ela sentou sobre ele, olhando-o nos olhos, disposta a concluir tudo aquilo.

- Você me parece... nervoso...talvez assustado.
- É a minha primeira, você sabe disso!
- Você alega ser a sua primeira.
- Vai começar?
- Quero é terminar, meu querido! - ele, irritado, a empurrou para o lado e eles se sentaram lado a lado, do jeito que estavam. Mas o calor ainda emanava e a vontade de recomeçar tudo era notória. Então ele tomou uma atitude mais surpreendente para ela e a pegou entre os braços, erguendo-a. Tudo se encaixou! Aquilo era perfeito para ela e o fez sentir um poder maior.

Ele sentiu o calor interior que havia nela e o líquido que umedeceu seu membro, permitindo-o penetrar com mais facilidade. Eles gemeram praticamente ao mesmo tempo.

- Tanz, meine leben, tanz! - ela sussurrou em seu ouvido. Aquilo só era compreensível para eles.

Ele aumentou o rítimo, indo mais fundo e mais rápido. Ela, agarrada ao seu torso, somente conseguia beijá-lo. Àquela altura, pouco importava se estavam na sala, no quarto ou na rua. Somente os dois existiam naquele momento. O cheiro de vinho se intensificou ao se misturar com o suor dos dois.

Ele se ajoelhou e a colocou sobre o carpete novamente. Ela abriu as pernas para acomodá-lo. Ele era tão sutil que mais parecia um espírito que se materializava somente para ela. Aquela dança não durou muito mais. O orgasmo chegara para os dois ao mesmo tempo.

Ela passou a respirar normalmente, enquanto ele descansava sua cabeça em seu peito. Ela lhe alisava os cabelos, tão satisfeita quanto ele.

- E agora?
- Agora, meu espírito materializado, agora só Deus sabe....

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