Eu aceito seu manto
Negro e beijo sua face
Em ossos amarelados.
Nada mais aqui me
Conforta ou me apraz...
Nem mesmo outros corpos.
Ah! Eu derramo gotas
Rubras sobre este Jardim
Selvagem e irrigo suas
Flores viçosas e coloridas.
E o vento, letárgico,
Que balança preguiçosamente
A relva esmeralda,
É o perfume, o alento,
O torpor que me leva a Deus.
Eu, vestido com a pompa e
Luxo, almejo seu manto
Negro e maltrapilho.
Eu, de boca rubra e quente,
Beijo a sua boca sem lábios
E almejo o frio de seu corpo
* Imagem retirada de https://wallpaper.mob.com.de/image/artfoto-natyurmort-obekty-skelety-smert-22746.html *
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