sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Satyrós
Como um espírito alegre que
Materializa-se e esvanece,
Ele entrou em nossos corações.
Num rompante, apareceu porta
Adentro sempre com algo bom...
Nada que fosse material, porém
Era palpável e reluzente como ouro.
Um sátiro que com sua coroa de galhos
Secos, flores e pequenos frutos,
Pareceu quebrar a santidade da
Floresta tão densa e impenetrável...
Nada desrespeitoso. Muito pelo contrário,
Abriu caminho com sua flauta alegre.
Fez desta floresta um eco de seu eko
E com seu ethos, despertou amor e
Acolhimento honesto e muito afeto.
Dançou com sua coroa de flores,
Encantando toda a sorte de gente e
Elementais, doando mais e mais
Sem cessar jamais.
Como um sátiro travesso, ele desapareceu.
Como uma estrela, ele ascendeu,
Deixando um rastro de luz e saudade.
Deixou, também, tristeza é verdade.
Mas como sua expressão, sua
Partida foi serena: fechou os olhos
E esvaneceu, pegando carona na
Cauda flamejante de um cometa.
Sua chegada, assim como sua
Estada e partida, foi meteórica.
Como um cometa que se vai
Desmanchando aos poucos.
Deixou partículas de si
Conosco...deixou luz e calor.
Como um sátiro travesso,
Com sua coroa de galhos secos,
Fez-se presente, cantou, dançou
E partiu (nossos corações)...
Deixou a impressão de si em
Nossos tão mortais corações.
*Até breve!*
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