Posto que a suavidade de
Seu rosto é comparável
Somente a maciez das nuvens
E que nele só vejo a imagem
De um anjo travesso,
Passo a admirar-te na
Mais sublime contemplação.
Posto que a melancolia de
Suas palavras é comparável
Somente a melancolia
De Cristo no Getsêmane,
Ante-sala de sua morte,
Passo os dias a afagar-te
Os cabelos e secando as
Lágrimas em nossos olhos.
Posto que a doçura de sua alma
Transborda e inunda a minha
Própria alma, deixo-me afogar,
Ainda que na certeza da morte
Iminente de meu ego gigantesco.
Posto que meus lábios almejam
Encontrar seus lábios, eu
Miro-te os olhos e lhe afago
O rosto terno e então...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Mostre sua alma!