O mar revolto trovejava
Arrebentando suas ondas
Na falésia vermelha.
O canto doce ecoou,
Acariciando as areias
E assim o mar se calou.
Dele emergiram olhos
Escuros como o próprio mar,
Uma vasta cabeleira negra,
Ornado com pérolas e conchas.
Um longo vestido branco
Feito de espuma macia lhe
Cobria o corpo curvilíneo.
E o mar, agora sereno,
Testemunhava o reluzir
Daquele vestido que
Balançava com a melodia.
A luz da Lua, salpicada
De cintilantes estrelas
Ela dançava ao sabor das ondas.
Clara, sereia...
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