sexta-feira, 6 de julho de 2012
A Vela
Quando seus olhos derramarem lágrimas,
Se o seu corpo parecer frio demais,
Quando sua pele perder o tom dourado,
Se o seu coração estiver fraco,
Não perca o seu brilho imenso.
Acenda uma vela perfumada
E lembre-se de mim como
Se eu fosse o seu remédio.
Dance com toda a sua alegria
Acenda uma vela com a sua
Vontade e com o seu sentimento,
Então ela queimará suavemente,
Consumindo a tristeza.
Acenda uma vela e mire
O brilho de sua chama,
Pois ali se encontra
O brilho do meu amor.
Acenda uma vela e sinta
A fumaça leve tocando seu rosto,
Pois aquela fumaça é o meu corpo
De encontro ao seu corpo.
Acenda uma vela e veja-a derreter-se
Pois cada gota de cera que cai na mesa,
É uma lágrima de felicidade que se derrama
Por cada dia preenchido com esse sentimento.
Entretanto, quero que saiba que, diferente
Desta vela perfumada que é consumida aos poucos,
Eu não serei consumido e tão pouco me acabarei.
Ao contrário da vela, eu sou edificado e me torno
Cada vez maior, nutrido pelo fogo que sua alma
Despeja dentro da minha alma.
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Creio que também somos consumidos com o tempo, e nada nos certifica de que estamos fortes, mas a ilusão de que não seremos consumidos, é o que nos faz não nos abalarmos.
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