sexta-feira, 18 de maio de 2012
Gavinha, Submeta a Fixação
Por toda delicadeza, submeta a fixação
Por todo o cuidado, eleve meu amor
Em toda sua pureza, agarre-se a flor pulsante
Eu te estudei. Tomei por toda ciência
Mas agora aceite meu pedido:
Agarre-a, a flor pulsante.
Esta está tudo, menos clorofilada
Morre por meus incessantes instantes
e perdeu regeneração para todo o Sempre.
Espinhos do doloroso Sempre
Estiveram por aqui, abrindo-me
expandindo-me. Forçando-me.
Escancarando
Toda e qualquer carcaça esquelética
Xilopódio impuro, desnutrido,
pobre de conteúdo e sem valor!
Lá de baixo está inchado .
Um Pinel um dia visitou tal flor
Acariciou, regou com toda malícia
com as águas nunca antes filtradas.
Era Nivoso. Estavas lá, mas não o recorda.
Filtrou em mim, e teve de mim.
Este é o novo plano. O som de silvos
agora não passam de nada além de mal pressentimento.
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