segunda-feira, 16 de abril de 2012

Earth and Lesh


Perfuma o jardim
borboletas confusas
Embeleza a Natureza 
o cheiro de pétala molhada
"Solte esse ramo, menino!"
Escondo aquele ramo atrás das costas,
"Ai! Acúleos!". Que maciez, 
Que lindo Carmesim
finjo não carregar nada. Como sempre faço
Sempre fiz e sempre farei.
Os espinhos continuam alí
Mas não solto
até me cederem... terá que forçar-me a soltar
Compreende?


Earth... "Calma, eu não vou te soltar"


É tão físico quanto não é
ao mesmo tempo, simples assim.
De tratamento romântico 
e conforto atraente
Da aceitação as cores 
à aceitação as formas
Do toques suaves
sobre pele firme
Com linguajar denso,
pesado e silencioso...
De palavras inexistentes
e de nescessidade preocupante
Não é como o meu belo
mas é como o próprio, simples assim.
É tão raro quanto o contraste da Alizarina
Um azul ardósia que inveja a Dama da Noite
Lembra da ultima vez que se ajoelhou?
Earth. Aqui eu vislumbro, tão próximos e tão meus!
Verde. Me rodeia .E eu suspiro. "Earth".


Flesh... "Estamos chegando, não vou te soltar"
Se trata de fechar os olhos
e te atentar
De forçar a palma da mão
sobre qualquer superfície
E nescessitá-lo.
"Flesh", agi como não o faria.
Eu Fiz denovo,
rangi os dentes
por pura tolice
Apologize, digo eu. E repito
Mais uma vez
por todo o tempo
e em cada vez que repito, ''Apologize''
sinto que estou me privando do erro
e também de um simples arrepio.
Uh, "Lesh".
Cá, Largo O Ramo. Onde Foi Indigo Lapso Amigo?
para no fim arrancar um ramo sem piedade,
e juntar este novo tom Indigo 
com o qual carreguei


Ajoelhar novamente, fazer tudo mais uma vez.
Sentir meu próprio embaraço,
E guardar sua rosa em meu vaso preferido.

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