Que de tão terrível, nunca foi consertada.
Seus botões, teclas e alavancas
São todos comandados por você.
Seus parafusos, engrenagens e porcas
Funcionam a base de suor, saliva e lágrimas.
Tudo seu.
Essa tal máquina permanece ligada a uma fonte;
Inacabável! De sucesso, conquistas e esperança.
Suga os vestígios de bons atos e cospe podridão.
Apesar de tal resultado a máquina não para.
Ela não tem pausa. Você sente, sofre, mas não quer pausar.
Alimente a máquina, sofra e aprecie do seu próprio cálice depreciativo.
E adivinha só: o conteúdo deste sai no fim dos tubos de drenagem!
Destrua-se, jogue fora oque restou de ontem.
Puxe a alavanca, drene tudo e perceba seus erros.
Cometa-os novamente. E novamente.
Não aprenda nada com eles. Jogue seu raciocínio para dentro!
E deixe a chaminé expelir fumaça negra.
Alimente-a com oque há de melhor no mundo,
Destrua este mundo lentamente.
Arrependa-se disso e finja se importar.
É tudo oque a maquina mais quer de você.
No fim eu não vou rir de você, vou sentir pena.
Quem diria que um dia seria você parte de uma máquina?
E o pior, comandado por ela? Você não passa de parafernalha. Preciosa.
Acorde.
Olhe o relógio.
Está quebrado, esta é sua pausa.
Faça desse tempo um bom proveito
Que mais tarde você não vai querer se atrasar.
Não vai querer falhar com a máquina.
Não vai querer falhar com a máquina.
Meu blog, Sepphia; http://sepphia.blogspot.com/
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