terça-feira, 19 de julho de 2011

Jane Monster & Lily Doll


Jane Monster e Lily Doll, duas jovens impressionantes, belíssimas... delícia, como diriam alguns. A primeira, sempre de calças pretas coladas ao corpo, botas de cano longo, salto e bico fino, uma
blusa preta muito justa - destacando os seios empinados e relativamente grandes - um crucifixo
pendendo entre os seios [não sei se isso é divino ou profano...a visão, digo], uma jaqueta curta
cobrindo os braços, batom sempre vermelho naqueles lábios perfeitos e costumeiramente usando óculos escuros que lhe ocultavam os belos olhos azuis. Os cabelos formavam um manto preto sobre os ombros.

Lily Doll, com aquele aspecto de menina doce e inocente, mas sempre bonita. Vestidos curtos mas com um ar vitoriano, meias longas que iam até as coxas grossas, sapatinhos de boneca. As vezes um corset sobre o torso torneado e de seios pequenos e maduros, batom de cores vivas, rímel nos olhos e o cabelo sempre colorido em tons de rosa ou púrpura. Lily Doll, extravagante mas sempre bonita, era o tipo que chamava a atenção de longe... um tipo de lolita. Isso explica a alcunha "Doll" que ganhara.

As duas de personalidades opostas: Jane sempre calada e séria, enquanto Lily era falante e risonha, lhe propiciando facilidade de atrair pessoas para perto de si. Se divertiam em bilhares e bares, que sempre davam um jeitinho de entrar...sinuca, cerveja, homens, mulheres, fumo...outros tipos de droga não. Eram espertas o suficiente para não se envolverem com traficantes.

- Ei, boneca! Vem aqui com o titio, vem? - um homem de uns 40 anos grita no bar.
- Está falando comig? - perguntou Lily.
- Não, sua idiota! Ele está falando comigo - Jane, sempre seca.
- Ah, você também é uma boneca, amiga... mas tá mais pra uma boneca do inferno - ela riu alto.
- A cada dia você está pior. - Jane riu também - Vai atrás daquele cara pra ver o que ele quer.
- Jane, você sabe que eu odeio caras muito mais velho! - ela choramingou.
- Ah, chuchu, faça isso por nós! - Jane tirou os óculos e aquela imensidão azul se revelou.
- Você é uma péssima amiga! Sempre deixa o pior para mim!
- Ninguém mandou você ser toda gostosinha e fofinha. Os velhos tarados adoram! A culpa é sua!
- Merda! Vou ver o que aquele museu tá querendo... - ela saiu bufando, mas graciosa.

Lily chegou perto do homem de uns 40 anos, de aparencia celta, que bebia uma garrafa de whisky.

- Olá bonequinha! Deixa o titio te pagar uma bebida?
- Hmm... claro titio! Dose dupla de whisky cowboy, por favor.
- Uau! Você tem certeza de que isso não vai te derrubar?
- Ah, que bonitinho! Tá preocupado comigo?

Ambos vão bebendo pela noite, enquanto Jane observa de longe, fumando seu cigarro. O homem, já alterado, começa a falar de perto e Lily não consegue evitar a cara de nojo mas ele está tão
alcoolizado que não percebe.

- Vem pra minha casa, bonequinha? Vamos nos divertir muito.
- Vamos brincar, titio? - Lily coloca o dedo na boca, fazendo cara de inocente. O homem praticamente surta, pegando-a pela cintura fina, apertando-a contra o seu corpo.
- Ah...vamos brincar muito, bonequinha...vamos brincar muito!
- Mas eu só vou se a minha amiga for junto comigo.
- Sua amiga é aquela criatura estranha lá no fundo do bar? Vocês são diferentes demais. Mas eu não vou deixar de brincar com você por causa dela. Pode levar a sua amiga.

Lily volta para falar com Jane.

- Amiga, aquele é mais um dos que você adora pegar. Ele quer me levar à casa dele para brincar. Vem comigo!
- Humpf! Titio... são todos tão medíocres...vou com você. Vamos "brincar" com esse cara.
- Hey, Titio! Onde está seu carro?
- Venham comigo! - o álcool saia pelos poros.

Entraram num carro vermelho, destes compactos mas confortáveis e saíram pelas ruas escuras no meio da noite. Pararam em uma praça, próximo a uma igreja pequena como estas de bairro.

- Onde está a sua casa? - Jane falou, em tom seco? - Quero um lugar confortável!
- Eu também quero um lugar bem confortável, Titio!
- A minha casa é a casa do Senhor.
- Você é padre? - Lily se surpreendeu
- Sou padre mas sou humano - ele lambeu os lábios - e tenho necessidades, sabia?
- Não o culpo, padre, mas a surpresa é inevitável. - Jane disse, descontraída.

Adentraram pelas portas duplas da igreja, passando pelos bancos vazios e, ao fundo, jazia o Cristo
com sua face sofrida e o sangue escorrendo pela pele branca. Os santos olhavam com reprovação, mas o padre não se importava nem um pouco. Chegaram aos fundos, ao lugar sacro onde somente os clérigos podem por so pés. Uma cama grande e arrumada estava à disposição.

- Bela cama, Titio! - Lily fez-se parecer empolgada - Posso pular nela?
- Claro que pode, bonequinha. Sua amiga também, se ela quiser...
- Vou só olhar vocês brincarem....
- Não me parece tão divertido, mas é você quem sabe. - disse o padre.

Lily tirou os sapatos e se deitou na cama, com as pernas propositadamente entreabertas, mostrando a calcinha rosa por baixo do vestido branco com detalhes em rosa. O padre só faltou babar e espumar convulsivamente. Não escondia o que queria em momento algum e Jane olhava, rindo-se sozinha, enquanto Lily fazia tudo isso parecer um charme acidental e inocente. Ele se jogou ao lado dela, olhando-a como se nunca tivesse visto algo tão bom na vida.

- Do que gosta de brincar, bonequinha?
- Eu quero brincar de cavalinho. - ela olhou para baixo, passando o dedo em sua barriga e falando em tom inocente.
- Eu também gosto. Monta no titio, monta?
- [Ridículo! Ele realmente crê que ela é uma criança, apesar dos seus 17 anos] - Jane pensou
consigo.

Lily subiu no padre e começou a brincar como se ele fosse um cavalo e ela uma cowgirl, fazendo todos os tipos de sons necessários à brincadeira. O padre ficava cada vez mais excitado e, de repente, arrancou o corset de Lily, deixando os seios à mostra. Ele levou a mão para tocá-los, mas ela o impediu com um tapa leve na mão.

- Bonequinha esperta você!
- Seja um titio bonzinho e terá uma surpresa agradável - ela sorriu. Muito tempo se passou e as
brincadeiras, ainda inocentes, começaram a ficar sérias. Lily, já sem o corset, tirou sua roupa de
baixo e a exibiu como um troféu. O padre arregalou os olhos e foi logo arrancando as roupas que
usava, ficando só de cueca.

- Eu vou entrar na brincadeira agora! - Jane se fez parecer empolgada.
- Ai, meu bom Deus! Isto está ficando cada vez melhor! - ele delirava. Lily, deitada ao lado do
padre, chamou sua amiga, que se deitou sobre ele. Ela tirou a jaqueta e deixou aparecer o colo do
peito extremamente branco.
- Sua amiga é mais...mocinha, né minha boneca?
- É sim, titio! Olha só o tamanho dos peitos dela - Lily provocava.
- São bem grandes mesmo e.... você tem um crucifixo entre eles? Isso é... pitoresco!
- Olha mais de perto, padre - Jane enfiou os seios na cara do homem, em êxatase.
- Muito bonitos...bonito... ah, você entendeu!

Lily, aproveitando a situação, enfiou a mão por dentro da cueca do padre e ele gemeu, enquanto
apertava os seios de Jane.

- Você adora, não é, padre?
- Sim, são muito macios!
- Não são os peitos da Jane Monster, titio. Ela está falando sobre brincar conosco...
- Ah sim! Vocês são ótimas! - ele sorriu.
- Eu tô falando de menores de idade, padre. Nós somos as mais velhas com quem você já esteve,
provavelmente.
- E que importância tem isso? - disse ele, levemente irritado.
- Nada, padre... nada... - Jane disse em um tom de voz diferenciado, meio indiferente.

Enquanto o padre estava muito ocupado com as mãos nos seios grandes de Jane, ela puxou o seu
crucifixo e um longo fio se revelou.

- Padre, beija esse crucifixo! - Jane ordenou.
- Eu prefiro beijar você e a sua amiga!
- Faz o que ela pede, titio! É para o seu bem!
- Está bem, então! - padre ergueu-se para beijar o crucifixo de Jane e, em um movimento rápido, ela enrolou o fio no pescoço do clérigo para estrangulá-lo.
- Espero que esta tenha sido uma ótima brincadeira, padre, porque será a última da sua vida.
- O... que... está....
- Ela tá fazendo justiça, titio! - Lily sorriu, ainda inocente - Nós nos divertimos assim...
limpando o mundo do que achamos desnecessário.

Jane apertou o fio ainda mais e o sangue começou a jorrar. Lily ria, enquanto pegava artefatos
sacros e os colocava em uma bolsa que havia encontrado. O padre morreu ali na cama, com um corte horrendo no pescoço. Lily usou o sangue e escreveu o "Pai Nosso" na parede deixando, ao final, um tipo de prece para que o padre descansasse em paz.

- Você é muito sutil, Lily! Não sei como aguenta!
- Eu não sou sutil. Você que é um monstrinho!
- É...você tem razão, amiga - Jane sorriu e deu um beijo na boca de Lily. - Preciso de algum
combustível. Será que tem álcool nessa porra de lugar?

Elas vasculharam o ambiente e achara álcool em um armário. Jane, como fumante, sempre carregava um isqueiro.

- Você vai fazer denovo, né, Jane?
- Vou! - Ela espalhou álcool perto das colunas por toda a igreja e saiu ateando fogo, até chegar à
porta.
- Adoro você, amiga! - Lily gargalhou e Jane deu uma piscadela.

No outro dia o noticiário exibia a igreja em chamas e a pergunta: "Quem é o monstro que seria capaz de atear fogo à uma igreja?"

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