terça-feira, 29 de março de 2011

Innocence of the children



Nosso amor fora jogado no jardim do Éden, e a serpente mais uma vez nos sufocou.
Provamos do fruto proibido; o bastante para sermos não imunes.
Eles nos olham maldosamente... E a nossa juventude foi perdida há muito tempo atrás.
Eles nos tiram como seres sem alma... E nós estamos jogados no meio do nada, desde o dia que chegamos aqui.
Dois virgens que se confiam. Duas crianças que se consolam.
No olhar perdido, procurando o dia, encontramos mais graça na noite.
Vagando pelas vastas ruas desertas, nós perdemos o que tínhamos de melhor?
Nós éramos apenas duas feras sem sentimentos?
Porque somos os últimos a sermos acreditados?
Mas nos confiamos tanto... Por quê?
- Uma criança vê a verdade da outra, e eu vejo em você, o que ninguém mais pode ver.
Desvanecemos, enfraquecidos, estamos em um inverno infernal tão frio, quanto o nosso interior.

"Meu menino, te levarei para longe. Para o mar escondido atrás da areia. Seu choro será enxugado atráves da tempestade. E essa chuva mesmo assim, não sugará os nossos corpos. Estaríamos juntos inocentemente, meu menino. Ó, se eu houvesse mais um dia."

2 comentários:

Mostre sua alma!