quinta-feira, 31 de março de 2011

4 Ventos


A pirâmide ruiu e a espada se dobrou.
O Ar testemunha mais uma mudança no universo.

Erga-te, minha rainha! Eu sou o Ar que move as areias do deserto, que agita as águas do Nilo e que traz a tempestade seca que devasta os inimigos. Mantenha-te de pé, minha rainha e não deixe que a Naja a envenene!
Eu sou o Ar que a sustentará, que a acudirá... eu sou o Ar que irá soprar-lhe coragem e força.
Soprarei a vela do Barco Real, para que navegue Nilo adentro, atravessando o mundo dos mortos e ressurgindo para a outra vida! Encontre lá o seu Faraó!

Não desista da batalha, Guerreiro! Refaça sua espada, forjando-a com o melhor dos metais para que possa resistir ao peso do universo, se preciso for!
Eu sou o Ar que refrescará o seu rosto banhado em suor e sangue, que aliviará a dor do seu rosto maltratado pelo pesado elmo.
Apoie-se em seu fraco e fiel escudeiro! Lute contra tudo e contra todos até que encontre o que almeja.

Se uma lágrima escorrer, eu sou a Brisa que a secará.
Se a dor é intensa, eu sou o Vento que a levará embora.
Se o inimigo avança, eu sou a rajada que o fará cair.

Eu sou o Ar,
Sou Bóreas,
Sou Zéfiro,
Sou Eurus,
Sou Nótus.

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