sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Há uma Esperança




Branda como deve sempre ser
A Esperança caminha calma e alerta
Dentre os campos de batalhas e guerras.

Estão com ela aqueles que a protegem
Que acreditam, estão fiéis
De que ela chegará ao outro lado do campo.

Os guerreiros ao seu redor
Não medem esforços
Para manter Esperança com eles.

Nem a armadura mais rígida
Pôde esconder a ligação sensível
Que tinha com o mundo ao redor.

O escuro dos olhos não foi nada
Para intervir que lágrimas
Fossem de pura identificação.

Suas pernas não mediram esforços
Para chegar ao ponto final
Onde agarraria de vez a raiz de todo mal.

Em um gesto puro e sem medo
Esperança é quem abraça o Todo Mau
Envolvendo seus braços de calmaria.

Aquele abraço foi uma porta
Ou uma comporta de humanidade
Para quem não mais vivia.

Na crença de que motivo algum existia
Houve paz no campo de guerra
Para todos os sem humanidade.

E aqueles que choram
E se identificam
Com tal enredo
Neste estão, sem dúvidas
A força da Esperança
E é ela que carrego no pescoço
A Esperança, com todas as minhas forças
E com as forças de quem me ama.


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