domingo, 20 de janeiro de 2013

O Bruxulear da Mente II



Não! Não sofri minha segunda morte e tão pouco fui castigado por alguma entidade  - a qual vocês, mortais, chamariam de Deus. Simplesmente optei por recolher-me por algum tempo e evitar contato com humanos...eles tem me provocado nojo. Tenho preferido me alimentar de ratos, cães, gatos e aves em geral. O sangue não é tão bom e a caça não é nem um pouco agradável ou divertida, entretanto é o que me serve no presente momento.

Já havia dito que meu tempo corro de modo diferente do resto das criaturas do mundo. Ele me  é irrelevante e levar horas ou segundos para fazer algo, é meramente questão de escolha. Pude observar o mundo com um pouco mais de...”maturidade sobrenatural”.

Mas meu nojo refere-se somente aos amores que desenvolvi ao longo de minha segunda vida. A humanidade não me fascina mais e eu busco outros iguais a mim...ou ao menos que se aproximem do que eu sou. Igual a mim não existe neste ou em quaisquer outros mundos!
O sangue vermelho ainda me delicia. O sangue puro, o sangue embebido em álcool, o sangue permeado por tóxicos...o sangue dos inocentes.

Estou isolado do resto do mundo. Estou vivendo comigo mesmo e desanuviando a minha mente, digerindo as mudanças que esta era provocou no mundo e em mim. Porém, simultaneamente, cresce em mim o desejo do caos que eu sempre provoquei.  O caos que provoco é pequeno, mas é muito mais destruidor do que as bombas que são lançadas durante as guerras que a humanidade viveu e viverá! Eu sou o agente que provoca o caos na alma. Eu sou o corruptor de anjos, a encarnação de Mephisto, o Nephilim Aparente, a luxúria, o sadismo e a conquista!

Ah e não creia que seu Deus vai castigar este demônio. Seu Deus não tem poder sobre mim e caso tivesse, eu o seduziria e provocaria a sua derrocada...

Maxim.


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