Queria me esconder
Das tardes de Verão
E sair ao tom Outono
Todo coberto de folhas secas.
Permitir que as folhas caiam!
E por todas as estações
Que faça dessa a sua mais preciosa renovação
E por todas as estações
Que faça dessa a sua mais preciosa renovação
Elas não estão somente caindo
Mas se resolveram na ordem da estação
E é das folhas minha total inspiração.
Quando existe um equilíbrio
Não o existe mais
Quando o clima lhe vem a calhar
Ele já se foi, e eu voltei a me esconder
Acabou o Outono, e me cubro de clorofila.
Acabou o Outono, e me cubro de clorofila.
Nova fase abriu passagens
Me levou para fora do Inspirador
Capacitou a mim olhar ao redor
E de voltar ao mesmo retraimento
Mas agora eu, possuidor do Inspirar.
É claro que o bando deixou as grutas
E então foi cobrir o céu
Que reapareceu no meio da manhã
Para formar sombras no meu ar livre
É claro que o bando ainda existe
E existe para sempre mais
Que deixou sua insanidade
Para sua solidão.
É claro que meu ponto é outro
E que meu Outono é enigmático
Que os corvos continuam andando em bando
Mas que estão sozinhos cobrindo meu sol.
Que os corvos continuam andando em bando
Mas que estão sozinhos cobrindo meu sol.
Olá gostei muito desse poema,ja tinha comentado o "Libra" afinal trata-se do meu signo
ResponderExcluirparabéns