sexta-feira, 15 de julho de 2011
The Storyteller Crow: Witchcraft
Muito boa noite, meus amigos que se mantém despertos sob a luz da Lua que jaz lá no alto. Não vim para falar de Lenora e tampouco para atormentar-lhes a alma, a mente ou ainda para atacar alguma carcaça jogada ao chão... pelo menos, não agora. Vim para lhes contar uma história... mágica, por assim dizer. Se eu lhes digo que conheci uma bruxa, o que lhes vêm à mente? Eu já sei a resposta! Uma velha, enrugada, com uma verruga enorme em um nariz enorme, risada maligna, caldeirão, poções, Joãozinho & Maria... acertei, não é? Ah, meus caros amigos, ouçam este antigo corvo e creiam: temam as feiticeiras, não as bruxas! As bruxas são boas criaturas, que lidam o com elemental, com o arcano e trazem o bem. As feiticeiras têm poderes mais amplos, lidando com o espiritual e dominam demônios que podem causar muito mal.
Em um tempo remoto, quando os druídas dominavam as florestas celtas, eu andei doente. Sou imortal, mas não invulnerável, meus amigos, então fiquei adoentado... creio que por causa das muitas almas doentes que eu carreguei. Lembro-me como foi tudo tão rápido...no meio de um vôo. Eu batia as asas, mas me sentia fraco. Meus olhos se fecharam e tudo se tornou negro como as minhas próprias penas.
Meu corpo foi caindo, como uma flecha, e atingiu o chão, fazendo-me fraturar as asas.
Quando abri meus olhos, vi uma mulher tão linda - tanto o corpo quanto a alma - que me tomou em suas mãos e me disse:
- Cuidarei de ti, ave mágica e ficarás bem! - um sorriso tão agradável.
Ela deu-me ervas para comer, para beber, fez compressas para as minhas asas se curarem. Ao mesmo tempo, cantava e dançava uma música alegre, com instrumentos característicamente celtas: flautas, percussão, cordas... era tão belo! Percebi que ela ria e conversava sozinha. Não sejam tolos! Maldito ceticismo moderno! Maldita insensibilidade moderna! Vocês não podem ver, mas ela e eu víamos: fadas ou silfos, como queiram. Criaturinhas etéreas e elementais, que rodopiavam em volta das plantas e das flores...ah, lindas criaturinhas alegres!
Passei alguns dias com ela, mesmo depois de curado porque aquele lugar no meio da floresta parecia mágico até para mim, que estou acostumado com o espiritual. Acho que todos já viram um corvo falar, mas jamais viram um corvo dançar. Aquela bruxa... aquelas fadas fizeram isso... provocaram isso em mim.
Não temam as bruxas, pentagramas, ervas e velas! Não temam a música hipnótica das florestas! Temam a vós mesmos, pois vós sois o vosso próprio mal.
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bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbboooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooommmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm GUILHERME AKATSUKI
ResponderExcluir...texto lindo!mas eu continuo na floresta a espera de um certo corvo...ainda....tudo está igual,como deixaste na tua partida....as fadas,os duendes,as ervas...e a musica....que se tornou triste no esquecimento da tua ausência....a Bruxa.
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