sábado, 24 de abril de 2010

Talvez...



Talvez o olhar vago seja apenas temporário
O som de suas reclamações pare, aos poucos
Essa criança prove do mais novo e belo orvalho
E que nunca mais, nos chamem de loucos...

Talvez a seriedade dê lugar à um sorriso
Que minha alma não se abre ao inferno
Meus medos, tornem-se um paraíso
Em meio ao seu olhar tão doce, tão terno

Talvez agora seja a hora de mudar de rumo
Transformar meus medos em desejos
Largar o alcool, as drogas, o fumo
Me perder no carpete contando percevejos
Enquanto vejo a minha vida em resumo
E meu sangue escorre no azulejo

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