segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Clara, Sereia

O mar revolto trovejava
Arrebentando suas ondas
Na falésia vermelha.

O canto doce ecoou,
Acariciando as areias
E assim o mar se calou.

Dele emergiram olhos
Escuros como o próprio mar,
Uma vasta cabeleira negra,
Ornado com pérolas e conchas.

Um longo vestido branco
Feito de espuma macia lhe
Cobria o corpo curvilíneo.

E o mar, agora sereno,
Testemunhava o reluzir
Daquele vestido que
Balançava com a melodia.

A luz da Lua, salpicada
De cintilantes estrelas
Ela dançava ao sabor das ondas.

Clara, sereia...

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