sábado, 22 de setembro de 2012

Chuvas, tempestades, precipitações..enfim!



Chuva, vem pra mim chuva
Me leva junto, me una a ti
Quando eu despencar lá do alto
Quero cair como ponta aguda no chão.

Eu quero me tornar gélido
Dançar em mim, correr dentro de mim
Ser molhado, molhar, esfriar
Ser a esperança para alguém.

É tão triste a chuva, é tão fria
Mas é tudo que preciso
Ela é a melancolia, e você a desfaz
Quando ela precipita
Sente dela e ouve dela
Daí então se faz o sentimento que quiser.

Não quero mais que a chuva acabe
E toda a tempestade que a leva junto
Eu não enxergo nada, e como é bom
Todo esse vento que me arrepia, aqui, agora
Não devia acabar tão cedo.

Uma gota escorre pela janela, não penetra
Nem em mim, não refresca meu interior
Passageira, é sim
Mas porque? Porque bem a chuva?
E não as noites escaldantes?

Enquanto do sol eu absorvo
Com chuva eu compartilho energia
Está para todos os lados
Se espalha por qualquer ambiente desprotegido
Um eu, um enigma, e uma prosa densa e inútil.

Me perco falando da chuva,
Pensando nela, desejando mais
Fechando os olhos
Sentindo tudo, como sempre
O tempo nublado estrou, está dentro de mim!

A luz eu mantenho apaga
Por que da luz eu não preciso
Eu tenho a chuva
Do que mais eu preciso?
E a chuva, da luz não precisa.

Fecha os olhos que aí vem a chuva.

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