terça-feira, 17 de abril de 2012

Por Afago



Se entendesse minha invida
que não é o atestado da inferioridade

Não de você, ou de você...
muito menos de você.
De ponto, a Invidia minha
que me ocupa a cada dia
a cada momento.
Invidia, meu triste desejo
Não se sabem, pois só eu sei
invidia perante a mim, dolorosa

O Calor abafando o dia
Os raios de sol refletindo na areia
A água se aquecendo do calor que sente
O peixe movimentando as moléculas segregadas
A escama trespassando 
na faca do carniceiro, dolorosa

O olhar de olhos que me aquecem de dia
O pente que penteia os cabelos de noite
O acordar e o assentar
Os dedos entrelaçados 
nos fios de cabelo negros, doloroso
E a falta da proveniência calorimétrica

Mas que privação angustiante,
Que escassez da humanidade,
Não é de minha exiguidade,
Nem de tal próxima pouquidade,
Da que instigo Ausência,

É o demasiado do extremismo,
Exageração da carência, dolorosa, Invidia.

Permanecem com seus sentimentose os meus, simbólicos, os quais distribuo para cada instante de Invidia cega. Compulsivo, obsessivo, vai se atribuindo minha ausência e vou abraçar minha própria Carência

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